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Isadora: a dança do destino
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caminhando à procura de mim...

... em palavras e gestos.

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Entrei para o Teatro na Oficina da Escola de Aplicação da USP, e nunca mais o deixei. Fui estudar Artes Cênicas na UNICAMP, onde me aprofundei na arte de atuar, descobri a arte de dirigir e me aventurei pela arte de iluminar. A montagem de Revólver - o novo testamento segundo a morfina, que co-dirigi com o autor, Antônio Rogério Toscano, (grupo NT2aM, UNICAMP, FUNARTE-SP, TUSP) abriu-me as portas do mundo profissional em que ingressava com paixão e curiosidade. Terminada a faculdade, parte de mim foi dirigir (Cadafalso no Tendal da Lapa e TUSP em 1999, Desdém, mostra no SESC Consolação, início dos anos 2000), parte foi ensinar (FEBEM-ARTE e Escola de Teatro Everton de Castro), parte foi para o circovoar no trapézio e outra parte foi para a academia, investigar a relação entre a imagem e a narrativa cênica (Mestrado, Multimeios, UNICAMP, 2002), o que resultou na criação de Ofélia em Off (apresentada na Casa das Caldeiras, em 2003, no Viga Espaço Cênico, em 2005 e remontada em 2008, no Espaço Parlapatões). Me aprofundei, então, na poética de Robert Lepage (Doutorado, Multimeios, UNICAMP, 2007), que me levaria a com ele estagiar, no Metropolitan Opera House de Nova Iorque, em 2010. Foi nestes tempos do Mestrado, por influência de meu orientador, Fernando Passos, que fiz minhas primeiras leituras junguianas, que nunca  mais abandonaria.

     Algumas de minhas

fontes de inspiração

  e investigação

Carl Gustav Jung

Michael Chekhov

Bonnie Bainbridge Cohen, criadora do BMC (TM)

Em 2004 fui convidada a dirigir o Teatro de Alvenaria, grupo que estava interessado em explorar a cena em espaços urbanos e investigar processos colaborativos de criação. A partir da leitura de Vigiar e Punir, investigamos a Revolução Francesa, da perspectiva de diversos historiadores, estreando Ensaio sobre a Liberdade, no Foyer do Edifício Copan. Nossa criação seguinte, partiu da leitura de Rota 66 e Abusado - o dono do Morro Santa Marta, ambos de Caco Barcellos, estreando Elogio do Crime, na Casa das Caldeiras, em 2007. O Alvenaria também realizou o Projeto Maiakovski (2008, Casa das Caldeiras), remontou Ofélia em Off (2008, Espaço Parlapatões) e produziu Iminência (2014, Viga Espaço Cênico).

 

Em 2007, conheci a  técnica de Michael Chekhov, estudando para o concurso que me faria professora universitária (UNESPAR). Nada é por acaso e desde então, como professora e artista, tenho aprendido com ele meios de instigar o mergulho na  imaginação, (confiança na  intuição) e os modos de incorporá-la em cena.

Em 2014, fui acometida por um câncer de mama, e resolvi me aprofundar no autoconhecimento, que já andava trilhando desde 2012. Foi então que ingressei na antiga Escola de Leitura de Aura das Rosas, através da qual me tornei leitora de aurano IJEP, onde me formei como terapeuta junguiana e no programa da School for Body-Mind Centering™, formando-me educadora do movimento somático.

Investigando sonhos e meditação ativa como meios de um processo de criação, trouxe à cena Iminência (2014, Viga Espaço Cênico), solo auto-ficcional. Explorei o autobiográfico também no solo Desvio (2017, Espaço Obragem, Curitiba, PR),  a partir de um corpo em recuperação. Mergulhei, então, nos elementos da natureza/matéria (a partir de Gaston Bachelard) e nas deusas gregas (enquanto  arquétipos da psicologia feminina), para criar as facetas de Isadora Duncan, em Isadora: a dança do destino (2018, Teatro Novelas Curitibanas, PR). Em 2023, produzi o curta-metragem Amazona, que aborda a travessia do câncer de mama.

Como pesquisadora e professora, reuni as ferramentas com que vinha trabalhando (máscara neutra, técnica Michael Chekhov, BMC™ e psicologia junguiana) em investigação que se desdobrou no curso de extensão O Self e a atuação, em 2018,  aprofundando minha pesquisa sobre o BMC™ como suporte aos elementos da técnica chekhoviana, em 2019, no pós-doutorado na  Goldsmiths University of London

Trabalho na UNESPAR desde 2008, como professora de atuação, tendo ministrado outras disciplinas na graduação (Direção, TCC: Práticas de Montagem Cênica, Laboratório de Montagem, Projeto de Pesquisa Artística, Multimídia e Cena, co-ministrado Estudos da Performance e Direção de atores no Curso de cinema) e na especialização (módulo em Teatro Contemporâneo). Na pós graduação, criei e ministro as  disciplinas Cinema, imaginário e psique e Laboratório de Encenação (Programa CINEAV). Fui membro da  Comissão de Pesquisa (que presidi em 2009-10), participei do Comitê de Ética (2009-12), chefiei a Divisão de Programas e Projetos do Escritório de Relações Internacionais da UNESPAR (2020-22). Liderei o Grupo de Pesquisa Artes e Performance (2008-2011). Atualmente, co-lidero o Grupo de Pesquisa Processos Criativos em Artes Cênicas e sou editora da Revista Científica /FAP.

Em 2020, fomos surpreendidos pela pandemia, o que me levou a atuar desde então como terapeuta junguiana, junto ao CEDH-UNESPAR, em caráter voluntário. Foi também o ano em que fundei a Soul Cênica - núcleo de investigação, criação e realização teatral, fundamentado no trabalho com a imaginação -  e a Rosa Solar, espaço virtual e físico que abriga meus fazeres artísticos, acadêmicos e alquímicos.

Sou praticante de Ashtanga Yoga e Hot Yoga. Aprendi com Maiakóvski que "gente é pra brilhar" e com a vida que as quedas são nossas professoras, apesar de toda dor. Este é o rascunho de uma narrativa em primeira pessoa, em constante (re)construção.

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